Nos últimos anos, o Governo Federal realizou investimentos fundamentais na área de saúde do país, que tornaram a assistência à população mais eficaz. Na prática, mais que disponibilizar verbas e ampliar serviços, esse tipo de investimento significa salvar vidas. O Sistema Único de Saúde contou com um reforço e o orçamento para ações de saúde foi ampliado de 13,5% para 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União. Com isso, foram disponibilizados mais R$ 10 bilhões para SUS em 2017. Para 2018, o orçamento do Ministério da Saúde ultrapassa os R$ 131 bilhões.

Uma das principais ações é a entrega de 1.320 ambulâncias para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o 192. Ao todo, 866 municípios em 26 estados e no Distrito Federal receberam novas ambulâncias. Com isso, 39,5% da frota existente está sendo renovada, garantindo maior assistência ao cidadão.

Até o final desse ano, a previsão é de mais 865 ambulâncias. Atualmente, no país existem em uso 3.336 ambulâncias avançadas e básicas, 257 motolâncias, 13 embarcações e 13 aeromédicos. São 192 Centrais de Regulação, cobertura em 3.589 municípios, oferecendo acesso a mais de 171 milhões de pessoas.

Vacinas disponíveis

Outra importante ação realizada pelo Governo Federal se deu no combate às doenças e no lançamento de campanhas de vacinação, fundamentais para proteger a população e conter surtos no país. Em 2018 foi iniciada pelo Ministério da Saúde a campanha de vacinação de adolescentes contra HPV e meningite. Cerca de 20,6 milhões de jovens foram convocados e 14 milhões de doses da vacina foram adquiridas, com investimentos de R$ 567 milhões.

Além disso, a prevenção contra a febre amarela vem sendo ampliada para todo o território brasileiro. Este ano, de janeiro a outubro foram enviadas 29,4 milhões de doses da vacina contra febre amarela. Em 2017, cerca de 21,8 milhões. Um total de mais de 50 milhões de vacinas para proteger os brasileiros contra a doença. E as ações não param por aí, para dar continuidade às ações, está programada para 2019 a aquisição de mais 60 milhões de doses.

Transporte de órgãos pela FAB

A doação de órgãos no país também teve um importante reforço nos últimos anos. Através de um decreto presidencial, em junho de 2016, passou a ser permitida a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de órgãos para cirurgias em todo o Brasil. Entre janeiro e setembro de 2018 foram transportados 159 órgãos em mais de 50 voos. Ao todo, desde o início da atividade, foram transportados 601 órgãos, como coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão, além de tecidos.

Combate ao Aedes aegypti

O Aedes aegypti se tornou o grande vilão e para conscientizar a população e ajudar as cidades no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Governo Federal promoveu importantes medidas. Desde 2017, foi decretado obrigatório que os municípios informem a situação da infestação do mosquito, para planejamento de ações de combate. Caso não cumpram essa medida eles podem deixar de receber recursos. Além disso, foi criada a campanha “Sexta sem mosquito”, que realiza um mutirão em órgãos públicos, unidades de saúde, escolas, residências, entre outros.

Os recursos para as ações de vigilância em saúde foram ampliados em 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,7 bilhão, em 2016. Em 2017, o orçamento de vigilância em saúde dos estados foi de R$ 1,93 bilhão. Em 2018, estão previstos R$ 1,9 bilhão.

Uma importante conquista se deu através da redução de casos prováveis de doenças transmitidas pelo mosquito em todo o país, até 13 de setembro desse ano. Como nos casos de Zika, por exemplo, que caíram 54% em relação ao período anterior, saindo de 16,1 mil casos para 7,4 mil. E para reforçar o combate à doença, o Governo Federal distribuiu 4,2 milhões de testes rápidos de zika para todo o país, desde janeiro de 2017. E a aquisição de mais de 1,5 milhão de testes em breve será disponibilizada aos serviços de saúde.

Fonte: O Dia