A cada três minutos, cerca de duas pessoas no Brasil morrem por um evento adverso, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para auxiliar os hospitais a enfrentar tais fatos, a Unimed Federação conta com o Programa Segurança em Alta, que tem como desafios melhorar o nível de atendimentos e resolutividade aos beneficiários do sistema, reduzir desperdício, identificar oportunidades de melhoria, fortalecer a imagem da marca, atender a acreditação RN 277 – Acreditação de Operadoras. Atualmente, 80% dos atendimentos da Unimed fazem parte da área de atuação do Programa. A iniciativa foi apresentada por Ana Paula Heier, da Unimed Paraná, na sala temática de Gestão de Assistência e Segurança do Paciente, durante o 11º Seminário Femipa.

O Programa estabelece uma série de etapas: sensibilização dos profissionais, diagnóstico e melhoria, que inclui avaliação no prestador para identificar na prática o atendimento aos requisitos e apoio técnico para planejamento e condução de ações para melhoria que deve ser executada entre 12 a 18 meses.

De acordo com Ana Paula Heier, representante da Unimed – PR, o programa oferece aos hospitais acompanhamento e monitoramento para avaliação da qualificação, comparativo de indicadores por região do Estado, manutenção da avaliação e dos indicadores de forma contínua. “O prestador consegue se enxergar em relação aos outros prestadores, sem identificação dos outros hospitais, apenas informando os indicadores”, explica Ana Paula.

Uma equipe técnica oferece todo o suporte para fazer mapeamento de processo, monitorar indicadores, seguindo um plano de ação. “Cabe ao hospital indicar um representante que tenha autoridade e autonomia para representar a alta direção, estabelecer adequações para oportunidades de melhorias”, afirma. A iniciativa estabelece 26 indicadores, dos quais 14 são acompanhados de forma permanente.

Atualmente, 27 hospitais do Paraná são acompanhados mensalmente e desses, nove são afiliados à Femipa.

Eficiência, segurança, efetividade

Na avaliação de Ana Paula, o diferencial do programa está no fato de eles ser um instrumento de avaliação da instituição, englobando todas as unidades de assistência e apoio do hospital. Além disso, trata-se de uma iniciativa voluntária, sigilosa e periódica, que tem como referência programas de certificação da qualidade reconhecidos nacional e internacionalmente. “Não se trata de um programa de certificação para acreditação hospitalar, mas a partir da implantação, o hospital está preparado para obter a certificação nível 1”, explica.

“É um movimento em que todas as equipes participam, porque é uma ferramenta para estimular a qualidade, reduzir riscos, aumentar a segurança dos pacientes, dos profissionais e da instituição. Com o diferencial de estar adaptado à realidade brasileira”, completa.

 

Fonte: Assessoria de imprensa Femipa