A chegada do outono e as bruscas mudanças de temperatura, tornam comum a procura pelos pronto atendimentos. Em hospitais que atendem crianças, como o Pequeno Príncipe, principal opção para Curitiba e região metropolitana o aumento de busca por consultas foi de 21% de março para abril.

“É comum que o movimento aumente já em meados de março, mas reforçamos que os pronto atendimentos do nosso Hospital devem ser procurados em casos de urgência e emergência, pois vemos que, na imensa maioria, cerca de 80% dos casos, as demandas poderiam ter sido resolvidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próximas das casas dos pacientes ou nos consultórios pediátricos, evitando assim longas esperas no Pequeno Príncipe”, lembra o pediatra e vice-diretor clínico do Hospital, Victor Horácio.

O aumento se deve, principalmente, a doenças relacionadas ao vírus sincicial respiratório (VSR) que, na maioria das crianças apresenta sintomas leves, geralmente semelhantes aos sintomas de um resfriado comum. Em bebês menores de dois anos, a infecção pode evoluir para sintomas mais comumente encontrados em bronquiolite. A UBS é a porta de entrada para atender a essas crianças e adolescentes e, se considerarem necessário, depois da avaliação médica, faz o encaminhamento do paciente a hospitais, como o Pequeno Príncipe.

“Quando você deixar de vir a um pronto atendimento referência em alta e média complexidade com sintomas de gripe, por exemplo, além de ajudar a evitar esperas que chegam a horas, você está também deixando de expor o seu bebê a outras doenças mais graves”, aponta o médico.

Lembre-se: levar as crianças regularmente para as consultas com o pediatra é de suma importância para o crescimento saudável dos meninos e meninas.

Mas então, quando procurar um pronto atendimento?

– Em casos de quedas bruscas;

– cortes profundos;

– afogamento;

– ingestão de corpos estranhos;

– desmaios e crises convulsivas;

– febres altas e incessantes;

– desidratação.

O dia-a-dia dos pronto atendimentos

Ao longo dos anos, a procura nas emergências cresceu muito. Mas, do total de atendidos, menos de 20% são considerados graves. Dessa forma, 80% dos atendimentos não precisariam ou deveriam ser realizados no Pequeno Príncipe. Esse atendimento ampliado impacta diretamente no atendimento às crianças que realmente precisam de hospitalização e causa longas esperas, pois os pacientes são atendidos respeitando a classificação de risco, sendo assim, mesmo pacientes considerados graves podem precisar aguardar mais em relação aos classificados como urgentes.

Para garantir o atendimento aos pacientes graves, é muito importante que os responsáveis levem seus filhos regularmente aos consultórios dos pediatras (para usuários de convênio) e às Unidades Básicas de Saúde da sua região (para usuários do SUS).

Seguindo as regras de funcionamento do Sistema Único de Saúde, os pacientes atendidos no Pronto Atendimento SUS deverão ser encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (postos de Saúde) ou Unidades 24 horas. Em média, apenas 3% dos pacientes que chegam ao Pequeno Príncipe vem com esse encaminhamento.

O Pequeno Príncipe reafirma seu papel de proteção e defesa da vida das crianças e adolescentes e, há 100 anos, dedica seu conhecimento e energia para oferecer atendimento de qualidade, respeito e dignidade.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe