Fique em casa! Essa tem sido a principal orientação das autoridades e equipes de saúde a fim de evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, em algumas ocasiões, é fundamental que essa norma seja “violada”. É o caso do risco de infarto.

Com medo de procurar um serviço de saúde, muitas vezes, pessoas com sintomas de infarto acabam permanecendo em casa, mas não sabem que isso pode lhes causar sequelas graves ou até mesmo levar à morte.

Pensando em uma maneira de alertar a população para esse risco, a equipe de cardiologia do Hospital Santa Casa de Curitiba teve a ideia de produzir um vídeo curto, explicando para a população sobre esse risco e quando devem procurar atendimento médico. Ideia não foi só aprovada, mas também executada e já está nas mídias sociais da Santa Casa, sendo compartilhada por meio de aplicativos de mensagens e em perfis.

A equipe ainda prevê novas ações via redes sociais nos próximos dias e espera contribuir para que o número de casos de infarto não atendidos diminua.

CARDIOLOGIA SANTA CASA

O Hospital Santa Casa de Curitiba possui uma Unidade de Dor Torácica 24 horas, Unidade Coronariana, Estudo Eletrofisiológico, Hemodinâmica e um setor exclusivo à realização de exames cardiológicos. Sendo um dos hospitais da cidade que conta com recursos desde os mais básicos aos mais invasivos, para o tratamento de casos mais graves. Além disso, o hospital é referência em todo o Estado do Paraná em transplantes de coração.

Vale ressaltar que o paciente ao sentir algum tipo de sintoma de infarto do miocárdio, como dor no peito, deve procurar imediatamente o serviço de pronto atendimento mais próximo para receber o devido cuidado médico. Dores na região do perímetro entre o queixo e o umbigo devem ser verificadas, pois existem casos em que a pessoa não sente dor apenas no peito, mas em toda a região próxima ao peito.

Este primeiro atendimento deve ser rapidamente agilizado, sendo que após o início da dor, o ideal é que o paciente esteja sendo atendido no serviço de hemodinâmica em, no máximo, 30 minutos para iniciar o processo de recuperação das fibras musculares. Quanto menor o tempo de espera para um diagnóstico e tratamento, maior é a chance de recuperação do paciente.

Confira o vídeo na íntegra:

Fonte: Santa Casa de Curitiba