O Hospital Nossa Senhora das Graças atingiu o marco de mil cirurgias robóticas. A milésima cirurgia foi uma prostatectomia, realizada pelo cirurgião urológico, Dr. Alexandre Cavalli, o anestesista, Dr. Guilherme Cherubini, e equipe multiprofissional especializada.

“Realizar a milésima cirurgia é comemorar um marco muito importante, um marco de sucesso. Esse é um número expressivo, significativo e, sem dúvida, o Serviço de Robótica do HNSG é um programa de muito sucesso a nível nacional. Temos que agradecer e parabenizar à direção do hospital pelo empenho e dedicação, e também por acreditar e oferecer à população uma tecnologia de ponta”, diz Dr. Cavalli.

Coordenado pelo cirurgião urológico, Dr. Luiz Edison Slongo, atualmente, o maior número de cirurgias robóticas realizadas pelo Serviço de Cirurgia Robótica do HNSG são da especialidade da urologia, seguindo a do aparelho digestivo, tórax e ginecologia. “O nosso robô, o Da Vinci Xi é o equipamento mais sofisticado do mercado. Iniciamos a robótica em um período difícil, no início da pandemia, e ao atingir esse marco, nós nos credenciamos como um serviço de referência, já com bastante experiência, para poder prosseguir cada vez com mais vontade e determinação”, diz Dr. Slongo.

Procedimentos Inéditos

Desde que a cirurgia robótica foi implantada no hospital, diversas cirurgias também foram pioneiras no Paraná e no Sul do País, como a primeira lobectomia pulmonar do Paraná, o primeiro bypass gástrico do Paraná, a primeira cirurgia cardíaca do Sul do País, a primeira uretroplastia com reconstrução de mucosa oral do Brasil, entre outras. Além disso, 127 novos cirurgiões robóticos foram habilitados e treinados pela equipe do HNSG, em conjunto com o Instituto Falke.

Sobre o Da Vinci Xi

O Robô Da Vinci XI funciona por meio de controles manuais, semelhantes a um joystick, e permite ao cirurgião controlar os braços robóticos tendo uma visão de alta qualidade, podendo alcançar órgãos de difícil acesso e realizar movimentos precisos através de pequenas incisões no corpo.

O médico simula os movimentos da cirurgia tradicional, replicados em tempo real e alta precisão pelo robô, que possui quatro braços, telecomandados pelo cirurgião que permanece numa mesa de controle. Dentre as principais características desta versão do Da Vinci, além da visão ampliada 3D, são diversos sensores e articulações que não só auxiliam na performance procedimento cirúrgico, mas, também, na paralisação do equipamento em qualquer situação que possa colocar em risco o paciente. Além de possuir controles de tremor, que barram qualquer movimento involuntário do cirurgião, favorecendo os procedimentos mais delicados e que exigem muita precisão.

Fonte: Hospital Nossa Senhora das Graças