protocolo de manchesterO Sistema Manchester de Classificação de Risco foi debatido no último mês, durante um curso promovido pelos Hospitais VITA. As palestras, destinadas aos enfermeiros e médicos do pronto-socorro das unidades Batel e Curitiba, foram ministradas pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco. Os Hospitais VITA, de Curitiba, foram pioneiros na implantação do Protocolo de Manchester em hospitais privados no Estado.

Criado em 1997, o sistema classifica por cores a gravidade dos pacientes e estabelece o tempo de espera recomendado. O Protocolo de Manchester surgiu como uma ferramenta de gestão de risco clínico, validada em âmbito internacional e passível de auditoria, que identifica a prioridade clínica dos pacientes no serviço de emergência. De acordo com a gerente de enfermagem do Hospital VITA, Claudimeri Dadas, a classificação de risco, por si só, constitui a base de toda a organização do serviço de urgência. “A classificação é útil na identificação de doentes de maior risco e deve ser realizada privativamente pelo enfermeiro, pessoa com agilidade, ética e bom conhecimento clínico”, afirma.

A prioridade clínica requer a coleta de informações que permitam enquadrar o paciente em uma das cinco prioridades, separadas por cores: vermelho para emergências e atendimentos imediatos; laranja para os casos muito urgentes, com tempo de espera de dez minutos; os urgentes, de cor amarela, têm o tempo recomendado de 60 minutos. Já as cores verde e azul são para pacientes com menor gravidade, considerados pouco ou não urgentes, com atendimento entre duas e quatro horas.

A implantação do Protocolo de Manchester tem como princípios a qualidade e a segurança assistencial, atuantes nas unidades do Hospital. “O protocolo garante a prioridade clínica no atendimento aos pacientes que procuram o serviço do pronto-socorro dos Hospitais VITA, gerando um melhor atendimento e segurança ao paciente”, aponta Claudimeri.

Fonte: Revista Hospitais Brasil