O jornal O Estado de S.Paulo publicou, em sua edição de sábado (19), um editorial entitulado ‘Um fôlego para as Santas Casas’, remetendo à expressão utilizada pelo presidente da CMB, Edson Rogatti, durante a cerimônia de assinatura da Medida Provisória que autorizou o uso de recursos do FGTS para a criação de uma linha de crédito com juros menores para os hospitais sem fins lucrativos que atendem o SUS.

De acordo com o texto, a medida é um passo importante para aliviar as graves dificuldades enfrentadas pelas Santas Casas e os hospitais filantrópicos, mas está longe de ser a solução do problema, ressaltando que a principal e mais antiga reivindicação da rede filantrópica é a revisão da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), que ao longo de sucessivos governos ficou tão defasada que cobre apenas 60% dos custos. O editorial contou que o ministro da Saúde descartou a revisão da tabela de procedimentos do SUS, no entanto, não deve demorar o tempo em que não haverá mais como o governo limitar-se a medidas paliativas. ‘É preciso começar a pensar numa maneira de fazer a revisão da tabela do SUS’, concluiu o texto. [Leia a matéria completa aqui].

Já o jornal SBT Brasil ouviu o diretor-geral da CMB, José Luiz Spigolon, sobre a Medida Provisória. Na entrevista, Spigolon destacou que os hospitais não podem mais se endividar, ou vão continuar fechando leitos e as portas, desassistindo a população que deles depende.

O SBT focou nos dados dos hospitais do Rio Grande do Sul, apresentando entrevistas também com o provedor da Santa Casa de Pelotas, Lauro Ferreira de Melo, que afirmou que a prioridade da instituição é o SUS, mas ‘os recursos públicos estão muito defasados, levando a Santa Casa a uma situação muito caótica nesse lado financeiro’; e com o diretor da Santa Casa de Porto Alegre, Dr. Julio Matos Dornelles, que disse que é preciso resolver o custeio dos hospitais. [Leia mais]

Fonte: CMB