Na última reunião sobre a PEC do teto de gastos, governo e relator entraram em acordo e decidiram deixar saúde e educação fora das limitações em 2017.

Para o ano que vem, as duas áreas serão corrigidas pela regra atual prevista na Constituição: com base na Receita Corrente Líquida. Apenas em 2018 vão passar a ser  corrigidas pela  inflação do ano anterior, como prevê o texto da PEC.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicou que os limites para a saúde e educação serão aplicados a partir de 2018 porque há uma expectativa de melhora da economia no ano que vem.

Para a correção das despesas para outras áreas em 2017, ficou mantido o que já está no texto original, de 7,2%. De 2018 em diante, valerá a correção com base no IPCA dos doze meses anteriores, contados de junho de um ano até julho do outro ano.

A medida, segundo o ministro, é para facilitar as contas, já que a proposta Orçamentária deve ser enviada todo ano até agosto ao Congresso Nacional.

O relator, deputado Darcísio Perondi, do PMDB, vai apresentar o relatório final na comissão especial nesta terça-feira. Ele voltou a falar em descontrole das contas públicas.

A previsão é de que, feita a leitura, a PEC do teto de gastos seja votada na Comissão Especial na quinta-feira e passe pelos dois turnos de votação em plenário ainda este mês, antes de ser encaminhada ao Senado.

Fonte: Agência Brasil